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Saúde

Retatrutide: nova promessa no tratamento da obesidade supera Mounjaro e deve chegar ao Brasil em breve


A busca por tratamentos eficazes e seguros para a obesidade acaba de ganhar um novo capítulo. A Retatrutide, medicação experimental desenvolvida pela farmacêutica Eli Lilly, está demonstrando resultados superiores aos já impressionantes efeitos da tirzepatida (conhecida comercialmente como Mounjaro). Ainda em fase avançada de estudos clínicos, a substância é considerada por especialistas como a medicação mais potente já testada para perda de peso, com reduções que ultrapassam 24% do peso corporal em alguns pacientes.
No Brasil, o Dr. Danilo Matsunaga, médico reconhecido pelo trabalho personalizado em reposição hormonal, emagrecimento e saúde metabólica, já teve acesso aos dados clínicos mais recentes e à versão experimental da medicação, sob protocolo de estudo. Segundo ele, os resultados são animadores e indicam um futuro promissor no combate à obesidade, uma das maiores epidemias de saúde pública da atualidade.
“A Retatrutide representa uma nova geração de medicamentos para controle de peso. Ela atua de forma ainda mais ampla no sistema hormonal, promovendo saciedade, controle glicêmico e queima de gordura visceral de maneira muito mais eficaz. Já observamos pacientes com respostas impressionantes, inclusive naqueles que não obtiveram sucesso com outras terapias”, destaca Dr. Danilo.
A principal inovação da Retatrutide está em sua ação tripla: ela age simultaneamente sobre os receptores GLP-1, GIP e glucagon, três hormônios envolvidos no metabolismo energético e no apetite. Isso permite que o medicamento reduza a ingestão calórica, melhore a sensibilidade à insulina e aumente o gasto energético, criando um ambiente metabólico ideal para o emagrecimento contínuo e sustentável.
De acordo com os estudos clínicos de fase 2, publicados no New England Journal of Medicine, pacientes tratados com Retatrutide perderam em média 24,2% do peso corporal em 48 semanas, o que supera os resultados obtidos com a tirzepatida (até 21%) e semaglutida (até 15%).
Além do emagrecimento, a medicação também demonstrou impacto positivo em comorbidades associadas à obesidade, como diabetes tipo 2, esteatose hepática, resistência à insulina e hipertensão arterial.
Atualmente, a Retatrutide está em fase 3 de testes clínicos e deve ser submetida para aprovação nos Estados Unidos ainda em 2025. No entanto, pacientes brasileiros já poderão ter acesso à substância por meio de importação com prescrição médica especializada, uma vez que o protocolo de uso compassivo está sendo analisado por órgãos regulatórios.
Segundo o Dr. Danilo Matsunaga, é fundamental que a medicação seja utilizada com acompanhamento médico e dentro de um plano individualizado de saúde.
“Não se trata de uma solução mágica. O uso da Retatrutide deve ser combinado com reeducação alimentar, exercícios físicos e ajustes hormonais quando necessário. Ela é uma ferramenta poderosa, mas o contexto do paciente sempre deve ser respeitado”, explica.
Com o crescimento das doenças metabólicas e o aumento dos índices de obesidade, o surgimento de terapias como a Retatrutide traz esperança para milhões de pessoas que enfrentam dificuldades reais na perda de peso. E com profissionais como o Dr. Danilo Matsunaga já testando e se preparando para sua introdução no Brasil, os pacientes brasileiros podem esperar por um novo aliado na luta contra a obesidade — com respaldo da ciência, segurança e personalização no cuidado.

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